"A Noite de Todas as Emoções"...
Recebi ontem o texto abaixo transcrito.
O mail iniciava com um "Lê isto"...
"A Noite de Todas as Emoções
Sou neta e filha de duas “Guerreiras” que não superaram a prova.
Cresci a ouvir falar em cancro.
Talvez por isso, o tenha recebido, quase sem surpresa, quando me voltou a bater à porta aos 37 anos; poucos meses antes da Cláudia adoecer.
Tornei-me “cliente” do “Super Glamorosas” nos primeiros meses da sua existência e acreditei até ao fim, por ingenuidade; por querer ou pelo optimismo e pela esperança transmitida nos posts, que a Cláudia venceria.
Talvez, também por isso, ainda hoje me sinta inconformada com a sua partida.
Fui das que não voltou ao SG durante largos meses.
Quis o destino que, em Setembro de 2008, fosse convidada para participar num projecto que tinha por tema “Mulheres e o Cancro da Mama” e onde vim a conhecer pessoalmente mulheres que apenas conhecia do SG.
A duas semanas da estreia da peça “Rosa, Esperança”, senti necessidade de ler e reviver quase tudo o que aqui foi escrito desde o primeiro post; de colocar em perspectiva os acontecimentos dos últimos meses e de reflectir sobre as razões que me levaram a embarcar nesta aventura.
Quero ter sempre presente que é por nós, por todos aqueles a quem o cancro um dia bateu à porta, que ali estou.
A aposta já foi ganha, mesmo antes da peça estrear.
Foi ganha no dia em que nos sentámos num palco sujo, de um teatro frio e escuro para nos conhecermos; para partilharmos experiências; para ajudar outras como nós …
Foi ganha nas lágrimas vertidas durante os ensaios; nos sorrisos partilhados e nas gargalhadas arrancadas para “aligeirar”.
Sei que no dia 4 de Abril vou conhecer, pessoalmente, outras tantas “meninas” que este e outros blogs ajudaram a unir.
Tenham a certeza de que estaremos ali convosco e por todas nós; as presentes; as ausentes e as que já partiram. Estaremos todas naquele palco, mesmo que apenas em pensamento; como temos estado em cada encontro, em cada ensaio…
Tem sido uma Honra!"
Cris VIC
...
Li, reli , emocionei-me e chorei. Parece que há pessoas que "pressentem" quando devem vir ter connosco, e este foi um desses casos.
O mail terminava com " Este texto é uma forma de desabafo"...
O desabafo está aqui.
Um beijinho grande a todas especialmente á Cristina Vicente que tem estado connosco em silêncio.
22 Comments:
Lindo Cris
Quando me sento ali na plateia a vê-las consigo me rever em tudo, sinto-o por mim, por vós, por todas que continuam a lutar e as que já partiram...daí me emocionar sempre e chorar. Estou com as Amigas do Peito e Coração vai fazer um ano em Maio e pessoalmente desde Setembro. Já soube o que era perder uma Amiga... só tive o prazer de privar no encontro das Caldas da Raínha na casa da Aldinha mas aqui na Blogosesfera falamos muito mais vezes. Isto da Net tem essa magia. Quando fui ao encontro senti-me em casa como as conhece-se desde sempre e a força transmitida quer aqui quer pessoalmente é dum positivismo que nunca tinha sentido antes. Sente-se a energia no ar e é dessa forma que continuamos a lutar dia-a-dia pela nossa cura e para ajudar-mos umas ás outras e as que vão aparecendo, infelizmente cada vez aparecem mais casos e assim como o fizeram comigo faço-o com outras Meninas. Mas também recebemos boas noticias de consultas,exames,tratamentos e cura que é o caso da Gigi :) onde todas celebrámos á VIDA .Lembro-me da Nela ter dito num dia triste:" DEUS fechou uma porta mas abriu uma janela" e assim foi! Tenho muito orgulho em as conhecer e de serem as pessoas maravilhosas que são! Beijinhos e façam passar a palavra que tantos temem cancro e que é possível sobreviver e ser feliz!!!!
Também estou muito emocionada!
Cris, à medida que te vou conhecendo mais gosto de ti! És uma menina linda! São todas especiais... cada uma igual a si própria mas todas especiais!!!
Tem sido muito bom o nosso convívio, muito saudável, muito cúmplise e verdadeiro, só por tudo isto já valeu a pena, mas ainda queremos muito mais... o melhor, o melhor ainda está para vir!!!
Beijinhos.
Queria dizer cúmpice (desculpem o erro)
Que curioso... Não cedi à tentação de ir ao fim ver quem tinha escrito aquelas palavras. Mas estava a gostar tanto de as ler. E quando vi que eram da Cris Vic, fiquei e não fiquei surpreendida. Já não me surpreendo muito por descobrir que, por baixo daquele humor tão apurado, está uma forma muito própria de viver as emoções com intensidade e verdade.
Curiosamente, também hoje fiz um post a falar das minhas emoções e do que já ganhei com este percurso e este projecto. Será a ansiedade da estreia ou os nossos laços se estão a estreitar de forma que o coração já nos sai pela boca na forma de palavras?
Não sei. Mas gostei do que li. Claro que vais levar na tromba por me fazeres chorar, mas disso tratamos amanhã...
Linda e adorada Cristina...Gosto tanto de ti! do teu silencio...da tua verdade...da tua cumplicidade e bondade! Sim porque a Cristina é uma menina boa! ou uma boa menina?? Fiquei baralhado!!!
Bem, amanhã vou cobrar um abraço que pode ser silencioso mas certamente verdadeiro!
Bj
RG
PS. O teatro não estava nada sujo!!! É velho mas o palco não estava sujo! O PALCO NÃO ESTAVA SUJO! ouviram todos? Eu sei bem quem andou lá a varrer e a limpar de vespera para receber as vedetas que agora andam para ai a dizer que estava sujo!
PP, desculpe lá, o palco estava sujo! Um bocadinho sujo, mas como estava escuro, não se via bem...
Olha para a lata destas mastronças a dizer mal do nosso trabalho.
Para a próxima limpam elas.
Pobres e mal agradecidas.
Estupores!
Eu posso dizer que tenho a sorte de a ter como minha amiga.
A Cristina Vic é uma mulher com um "M" bem grande mas sobretudo um ser humano maravilhoso.
Um grande beijo para ti
(se a Cris diz que estava sujo,então era porque estava mesmo sujo)
CP
Gostei. Gosto cada vez mais da família que escolhi para partilhar com sinceridade, tudo o que sinto e gosto.
Gosto muito de ti Cris.
Cristina, tu que me pões sempre a rir com esse humor fabuloso e refinado, hoje puseste-me a chorar. Quando cheguei à parte em que percebi que era alguém que estava no projecto, pressenti que eras tu. Tem sido uma honra poder conhecer-te melhor. És mesmo muito especial. Um beijo ranhoso :)))
Sempre adprei ler este blog e continuo a adorar, como se fizessse parte de mim, sem conhecer ninguem e sem ninguem me conhecer.......
Estou aqui numa catadupa tal de emoções que nem sei o que escrever...apenas sinto. É por estas palavras, por estas amigas que temos conhecido, que vamos conhecendo e descobrindo, que sabemos valer a pena continuar este legado que a Cláudia nos deixou. Apesar de ter partido costumo dizer, e acreditar, que o dedinho dela está sempre presente a orientar-nos e a ajudar-nos no que dizer e o que fazer-mesmo que não se consiga agradar a todos. Nestes casos não vale a pena investir. Em todos os restantes, há que continuar e estreitar os laços num xi bem apertadinho!
Bja a todas
E para descontrair depois da estreia vamos todas fazer um grande brinde!
Cristina, só te vi uma vez, estive num dos primeiros ensaios, em que tu não percebias nada de noivas, nem de ramos...
Mas tenho grande admiração por ti, e agora que me deste a conhecer mais um bocadinho de ti, ainda mais...
Gostei muito deste teu desabafo, e deixa-me ser má lingua, o palco não estava sujo, mas estava rôto, com buracos, uma desgraça...
As maiores felicidades para ti e para as restantes 6 magníficas.
São o meu orgulho, obrigada a todas.
Isabel Alegria
"Queres conhecer-te a ti mesmo, olha como agem os outros: Queres compreender os outros, olha em teu próprio coração"
Friedrich Schiller
Para ti Cris, que apesar não te conhecer já gosto de ti. Também eu tenho um passado ligado ao cancro da mama e agora estou a vivê-lo na 1ª pessoa. Tal como alguém já disse nada acontece por acaso. Os blogues, a peça, os encontros dão-nos a possibilidade de nos conhecermos e partilharmos as nossas experências. Dão-nos alma e força para seguirmos em frente. Porque apesar de estarmos distantes fisicamente umas das outras, o nosso coração está unido nesta luta que travamos todos os dias. E sofremos umas pelas outras. E rimos umas pelas outras...e festejamos umas pelas outras! E por aquelas que já partiram, acreditamos que têm um propósito não nesta vida mas numa outra dimensão.
Espero conhcer-te no dia 5.
Até lá fica bem. Um beijo
Cancro: Massagens no IPO/Coimbra aliviam dor e reduzem medicação
Coimbra, 23 Mar (Lusa) – O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra está a proporcionar aos doentes massagens anti-stress e de combate à dor, que contribuem para reduzir a medicação e “aliviar” assim o peso do cancro.
O projecto arrancou em 2005 e já beneficiou cerca de uma centena de doentes oncológicos no IPO em Coimbra, disseram à agência Lusa os enfermeiros Ana Lúcia Morais e Sérgio Santiago, co-autores e que se mantém no programa desde o início.
Inicialmente, destinava-se a enfermeiros, tendo em vista a “redução do stress de lidar com doentes oncológicos, a gestão de emoções e o aumento da produtividades” dos profissionais.
Passados seis meses, centrou-se nos doentes oncológicos, no âmbito da Unidade da Dor, com sessões semanais de massagens, relaxamento guiado por voz e musicoterapia.
O projecto tem por objectivos romper com o ciclo “dor/mal-estar/dor”, melhorar a qualidade de vida, com promoção do sono e repouso, e reforçar a auto-estima e autonomia do doente com cancro.
“O efeito mais notório relatado pelos doentes é a diminuição da dor, com efectiva redução da medicação S.O.S, analgésicos para dor aguda”, disse Sérgio Santiago, sublinhando a “grande importância da massagem, segundo estudos realizados, na redução da ansiedade e até da depressão”.
Comparando os registos da intensidade da dor sentida pelos doentes antes e depois da sessão de massagem, constata-se uma “redução para cerca de metade”, acrescentou.
“Os doentes referem também que já conseguem realizar mais actividades e que sentem mais energia. A medicação alivia a dor mas não relaxa”, disse.
O alívio da dor acaba por resultar numa “melhoria do padrão de sono e da ansiedade”, afirmou Ana Lúcia Morais, sublinhando que “a dor está muito presente, é um fardo pesado, no doente oncológico”.
“Temos doentes que até adormecem durante a massagem, que pode ser total ou localizada e é acompanhada de música ambiente”, disse a enfermeira, referindo que a dor actualmente é considerada o quinto sinal vital, por ser um sintoma muito comum”.
Há pacientes que se deslocam, de propósito, de zonas como Seia, Castelo Branco, Tomar, Viseu ou Guarda.
O projecto funciona actualmente com dez enfermeiros e, desde Janeiro, com duas sessões semanais, às terças e quartas-feiras.
“O ideal seria termos um espaço próprio, no hospital, porque temos consciência de que há muitos doentes na instituição que poderiam beneficiar das sessões, mas não temos actualmente meios para essa resposta”, afirmou Ana Lúcia Morais.
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:o)
A great big wave of support from the United States to you all!!!!
Estou a escrever o texto sobre as nossas actrizes que vai sair este Sábado na Actual do Expresso , pagina 24
Cancro: Novo agente de combate à doença desenvolvido por investigadora de Coimbra
Coimbra, 24 Mar (Lusa) – Uma equipa internacional de cientistas, liderada por uma investigadora da Universidade de Coimbra, desenvolveu um novo agente anti-cancerígeno que apresenta resultados promissores ao nível das propriedades terapêuticas no combate à doença, disse hoje fonte universitária.
“Apresentou resultados muito animadores e promissores, provando ser eficaz no combate à doença com menos efeitos secundários”, disse hoje à agência Lusa Maria Paula Marques, a investigadora que coordena uma equipa internacional de 17 cientistas.
O agente anti-cancerígeno, desenvolvido à base de paládio - um elemento metálico utilizado em áreas como a medicina dentária ou odontologia, mas também na indústria farmacêutica, petrolífera ou electromecânica – foi testado em laboratório, utilizando células humanas saudáveis e cancerígenas.
“Fizemos testes ‘in vitro’ só em células humanas, um modelo muito mais fiável do que as células animais”, declarou.
Os testes passaram pela preparação de dez compostos diferentes derivados da cisplatina - base de muitas das actuais drogas anti-cancerígenas em uso clínico desde os anos 70 do século XX - cada um sujeito a um processo “moroso” de síntese, caracterização e avaliação da sua actividade do ponto de vista biológico e médico.
“É como fazer uma casa em Lego. Vão-se modificando várias peças na casinha para chegar ao melhor resultado final”, ilustrou a especialista em bioquímica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
A pesquisa levou à obtenção de um agente terapêutico de paládio, em vez da platina, testado em diversos tipos de cancro, como a leucemia, útero, mama ou língua.
“Mostrou ser altamente eficaz ao causar a morte de células doentes, afectando menos células saudáveis”, frisou a cientista.
A investigação liderada pela investigadora da FCTUC, é financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), tem aconselhamento médico do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra e envolve especialistas de institutos e universidades de Espanha (Málaga), Reino Unido (Oxford) e Estados Unidos da América (Nova Iorque, Virgína e Minnesota).
No âmbito da pesquisa estão a decorrer experiências no Roswell Park Cancer Institute, nos Estados Unidos da América, que visam testar “dentro de alguns meses” a actividade anti-cancerígena do novo composto em animais, para determinar a relação entre a dose utilizada e a resposta ao tratamento.
A fase seguinte poderá passar, então, pelo desenvolvimento de um novo fármaco que possa entrar em testes clínicos, embora Maria Paula Marques alerte para a necessidade de “mais pesquisa” e “muitos anos de investigação científica” antes da utilização clínica.
“Nos últimos dez anos têm sido estudados milhares de novos agentes contendo platina e paládio e só um chegou, por enquanto, à fase de testes clínicos”, revelou.
Ainda segundo a investigadora, a eventual aplicação clínica passa, igualmente, pelo interesse de uma empresa farmacêutica.
“De outro modo é muito difícil”, assinalou.
Hospitais públicos enchem-se de doentes que esgotam plafond de seguros no privado
25.03.2009, Paula Torres de Carvalho in jornal Público
No Hospital de Santa Maria, o segundo maior do país, um quinto dos novos doentes com cancro que ali entram vem por transferência directa do privado. Ordem considera situação "inaceitável"
A Os hospitais públicos estão a receber cada vez mais doentes oncológicos que começam os tratamentos em hospitais privados e têm de interrompê-los porque o plafond dos seus seguros de saúde termina. Por falta de dinheiro, os doentes são forçados a mudar de instituição e de médico, muitas vezes a meio dos tratamentos.
No Hospital de Santa Maria, o segundo maior do país, um quinto dos doentes que ali deram entrada em 2008 vieram por transferência directa do privado. A Ordem dos Médicos (OM) considera a situação "inaceitável" e contra todas "as boas práticas médicas" e decidiu, por isso, elaborar um documento em que é definido um conjunto de regras de procedimento, cujo incumprimento poderá resultar em processo disciplinar. Apesar do aumento do número de casos, o Instituto de Seguros de Portugal não recebeu qualquer reclamação em 2008.
No serviço de Oncologia de Santa Maria, em Lisboa, são atendidas actualmente 18 mil pessoas. Nesta unidade gastaram-se só no ano passado oito milhões de euros em fármacos e deram ali entrada 1400 novos casos - um número que tem vindo sempre a aumentar nos três últimos anos, diz o director do serviço, Luís Costa.
Entre 20 e 30 por cento destes novos casos são doentes que vêm de hospitais privados, onde foram operados ou iniciaram o tratamento ao abrigo de seguros de saúde. Ao atingirem o limite do plafond a que estão obrigados, e impossibilitados de suportar economicamente os tratamentos, não têm outra solução senão procurar o hospital público da área onde residem.
Luís Costa refere que os médicos do seu serviço, cuja prática se baseia em decisões tomadas numa perspectiva multidisciplinar, têm de confrontar-se constantemente com situações em que o "plano terapêutico" dos doentes foi iniciado noutro sítio e relativamente ao qual é muitas vezes necessário fazer reajustamentos.
Jorge Espírito Santo, presidente do colégio de Oncologia da OM, diz que esta situação, que se estende a "hospitais de todo o país", viola as regras da "boa prática médica" em oncologia, que devem garantir a "continuidade do plano de tratamento" dos doentes. "Não só se quebra o vínculo do doente com a equipa como não se garante a qualidade do tratamento aos doentes", observa o médico.
Esta constatação levou o colégio da especialidade da Ordem a aprovar, em Fevereiro, um documento que define as regras de boas práticas neste campo. Para Jorge Espírito Santo, os estabelecimentos de saúde privados têm a obrigação de avaliar cada caso e perceber se estão em condições de "garantir o tratamento até ao fim ou se devem referenciar o doente para outra instituição". Esta é, defende, uma prática que se deve alargar também aos hospitais públicos que não possuam as condições que garantam ao doente um acompanhamento até ao final da terapêutica.
A directora do serviço de Oncologia do IPO de Coimbra, Helena Gervásio, que no ano passado recebeu 1300 novos casos de doentes com cancro, reconhece a existência de casos mas diz que "não estão a ser tão afectados" por este problema, atendendo ao facto de nesta área do país não existirem estabelecimentos privados de saúde a trabalhar no área da oncologia. Para esta médica, a criação de uma "entidade reguladora da medicina privada" ajudaria a mitigar o problema.
No Porto, a situação também não é tão preocupante, diz a directora do serviço de Oncologia do Hospital de S. João, Margarida Damasceno. Neste serviço, apenas cinco por cento dos mil novos doentes oncológicos ali recebidos em 2008 vieram de hospitais privados após cirurgias. Também há os que aparecem para prosseguir terapêuticas já iniciadas no privado mas estes são apenas "casos pontuais".
Contactado pelo PÚBLICO, o Ministério da Saúde apenas referiu que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi criado com base em princípios de igualdade e equidade e que "qualquer doente, independentemente das razões que o levam a recorrer ao SNS, é recebido e tratado pelo serviço público".
Cada caso é um caso, mas existem pessoas a pensar e sobretudo a confiar que é só no particular que é tudo mais rápido, melhor assistência, melhores médicos, melhores condições hospitalares e outros afins que deixam uma imensa lista, mas nem é sempre esta a realidade. Depois de recorrerem ao privado e acaba o planfond do seguro acabam por ter que procurarem o serviço público confiando ou não acreditando ou não. Conheço dois casos em que se
passou esta situação e sentem-se enganados por seguros que os abandonou a meio caminho dos tratamentos. Acabaram por acreditar no hospital público.
Cada caso é um caso!
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