Dia dos Avós
E, em homenagem a todas as amigas que são avós – quem diria? “Será que foram mães aos 20?” – aqui fica o desejo de um dia excelente, com muitas brincadeiras com os netitos.
Dia dos Avós: conheça uma super-avó que não quer sê-lo in Observatório do Algarve
Dia dos Avós: conheça uma super-avó que não quer sê-lo in Observatório do Algarve
A avó Sofia Correia, 63 anos, cuida do neto de 13 meses, da mãe com doença de Alzheimer, sogra com cancro da mama e do sogro em cadeira de rodas, mas relativiza e diz que não é "supermulher".
O nome fictício da avó Sofia Correia é porque não quer ser catalogada como uma "heroína" desta história verídica, nem tão pouco se considera "super avó" ou uma "supermulher".
"Faço o que tem de ser feito e que já a minha mãe fez quando tratou dos quatro netos, dos sogros e do marido numa cadeira de rodas durante 29 anos", revela à agência Lusa a administrativa da função pública, há três anos na reforma, com dois filhos homens de 34 e 37 anos e que sempre esteve "recetiva a tratar de tantas gerações diferentes" em simultâneo.
Durante o dia, normalmente das 09:00 às 21:00, toma conta do neto de 13 meses, o Gonçalo, que tem os olhos azuis como a avó Sofia e começa a dar os primeiros passos sozinho. Mas quando desce ao andar de baixo de sua casa, Sofia ajuda também a mãe, que sofre da doença de Alzheimer, a vestir-se, faz-lhe companhia, dá-lhe a comida e dá-lhe os comprimidos às horas certas.
"A minha mãe está a ficar com Alzheimer, está a esquecer-se das coisas, já não sabe o que deve vestir e cria histórias de tudo, principalmente com o dinheiro. É complicado.", refere a avó Sofia Correia.
Sofia e o marido, também reformado, vão três vezes por semana a casa dos sogros, de 85 e 88 anos, que ainda moram em casa própria, porque há uma empregada a meio tempo por 500 euros mensais. Contudo, se as coisas não estiverem "normais" vão as vezes que forem necessárias, frisa.
Sofia ajuda o sogro de 88 anos, preso a uma cadeira de rodas há 14 anos devido a uma trombose, na higiene íntima e muda-lhe também a fralda quando é necessário.
Também a sogra, de 85 anos, precisa de ajuda, principalmente para ser acompanhada nas consultas médicas de rotina para os tratamentos de cancro de mama, mas também para as consultas periódicas relacionadas com a diabetes de que também sofre.
Sofia Correia ainda chegou a tratar também durante alguns anos dos avós maternos e de um avô paterno. "Tinha de ser. Um dia agarrei neles, meti-os no carro e trouxe-os para minha casa sem sequer avisar o meu marido", recorda, acrescentando que só com um marido "de ouro" como o dela é que foi possível tomar a decisão.
Apesar de não ter um dia a dia descansado, a avó Sofia Correia, nascida e criada na freguesia do Montenegro, em Faro, confessa que ainda tem alguns sonhos, apesar de não saber se os vai concretizar.
"Gostava de ir um dia à Argentina, 15 dias ou um mês, onde tenho familiares, mas não sou capaz de estar tanto tempo fora longe deles", desabafa, referindo que tem em vista um pequeno cruzeiro em Outubro, mas que também ainda não se decidiu a comprar os bilhetes da viagem para si e para o marido.
Os momentos que tem exclusivos para si própria é a noite, quando vai dormir. "Felizmente durmo bem", conta, referindo que os passatempos que tem é ir ao café com o neto e praticar hidroginástica. Aos domingos, no inverno, Sofia Correia joga às cartas com as amigas.
O próximo passo é decidir se compra a viagem para ir descansar com o marido num cruzeiro em Outubro. O sonho talvez se realize com o apoio dos filhos, dois homens que lhe dão força para concretizar esse projeto.
O nome fictício da avó Sofia Correia é porque não quer ser catalogada como uma "heroína" desta história verídica, nem tão pouco se considera "super avó" ou uma "supermulher".
"Faço o que tem de ser feito e que já a minha mãe fez quando tratou dos quatro netos, dos sogros e do marido numa cadeira de rodas durante 29 anos", revela à agência Lusa a administrativa da função pública, há três anos na reforma, com dois filhos homens de 34 e 37 anos e que sempre esteve "recetiva a tratar de tantas gerações diferentes" em simultâneo.
Durante o dia, normalmente das 09:00 às 21:00, toma conta do neto de 13 meses, o Gonçalo, que tem os olhos azuis como a avó Sofia e começa a dar os primeiros passos sozinho. Mas quando desce ao andar de baixo de sua casa, Sofia ajuda também a mãe, que sofre da doença de Alzheimer, a vestir-se, faz-lhe companhia, dá-lhe a comida e dá-lhe os comprimidos às horas certas.
"A minha mãe está a ficar com Alzheimer, está a esquecer-se das coisas, já não sabe o que deve vestir e cria histórias de tudo, principalmente com o dinheiro. É complicado.", refere a avó Sofia Correia.
Sofia e o marido, também reformado, vão três vezes por semana a casa dos sogros, de 85 e 88 anos, que ainda moram em casa própria, porque há uma empregada a meio tempo por 500 euros mensais. Contudo, se as coisas não estiverem "normais" vão as vezes que forem necessárias, frisa.
Sofia ajuda o sogro de 88 anos, preso a uma cadeira de rodas há 14 anos devido a uma trombose, na higiene íntima e muda-lhe também a fralda quando é necessário.
Também a sogra, de 85 anos, precisa de ajuda, principalmente para ser acompanhada nas consultas médicas de rotina para os tratamentos de cancro de mama, mas também para as consultas periódicas relacionadas com a diabetes de que também sofre.
Sofia Correia ainda chegou a tratar também durante alguns anos dos avós maternos e de um avô paterno. "Tinha de ser. Um dia agarrei neles, meti-os no carro e trouxe-os para minha casa sem sequer avisar o meu marido", recorda, acrescentando que só com um marido "de ouro" como o dela é que foi possível tomar a decisão.
Apesar de não ter um dia a dia descansado, a avó Sofia Correia, nascida e criada na freguesia do Montenegro, em Faro, confessa que ainda tem alguns sonhos, apesar de não saber se os vai concretizar.
"Gostava de ir um dia à Argentina, 15 dias ou um mês, onde tenho familiares, mas não sou capaz de estar tanto tempo fora longe deles", desabafa, referindo que tem em vista um pequeno cruzeiro em Outubro, mas que também ainda não se decidiu a comprar os bilhetes da viagem para si e para o marido.
Os momentos que tem exclusivos para si própria é a noite, quando vai dormir. "Felizmente durmo bem", conta, referindo que os passatempos que tem é ir ao café com o neto e praticar hidroginástica. Aos domingos, no inverno, Sofia Correia joga às cartas com as amigas.
O próximo passo é decidir se compra a viagem para ir descansar com o marido num cruzeiro em Outubro. O sonho talvez se realize com o apoio dos filhos, dois homens que lhe dão força para concretizar esse projeto.
4 Comments:
Uma grande Senhora e com um coração de ouro!
Beijinhos para todas Avós!
Isa, beijos o brigado pelas fotos ;o)
Olá Isa.
Que a semana que se aproxima lhe corra de jeito.
Beijinhos.
Bom dia Isalenca e SG´s.
Opa,hoje é meu dia,o dia da belha Avòzinha.
Casei-me com 21,mas meu filho adiantou-se em me dar um neto,uma grande benção em minha vida,meu Gabriel!
Que grande mulher esta!
beijins Isalenca e SG´s.
PS Isalenca,teu nome é Isabel Lencresta,Lancaster,ou mais ou menos isso?
Ví-a no face,e como tem uma foto com o rosto abaixado,fiquei em dúvida.
É isso mesma vovózinha:) E, já agora é Isabel Lencastre...
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