Acupunctura
Acupunctura alivia afrontamentos no tratamento com tamoxifeno in Portal Oncologia
"Um novo estudo reforça as evidências de que a acupunctura pode ajudar a aliviar os afrontamentos em mulheres com cancro da mama, que estão a ser tratadas com o fármaco tamoxifeno, avança a agência Reuters.
Os investigadores, do Hospital Henry Ford, em Detroit, descobriram que a acupunctura não tem efeitos secundários e até tem um benefício para algumas mulheres: um aumento do desejo sexual.
"A acupunctura parece ser, pelo menos, tão eficaz como a terapia farmacológica e pode trazer benefícios adicionais a longo prazo, sem efeitos adversos”, relatam.
As pacientes com cancro da mama sensível ao estrogénio geralmente tomam medicamentos que bloqueiam o estrogénio, durante anos. Estes medicamentos, que incluem o tamoxifeno, trazem sintomas semelhantes aos da menopausa, como afrontamentos e suores nocturnos.
O medicamento anti-depressivo Effexor® (venlafaxina) é o tratamento padrão para estes sintomas, mas pode ter efeitos secundários desagradáveis, incluindo boca seca, náuseas e constipação, observa a equipa no Journal of Clinical Oncology.
Os investigadores administraram Effexor® ou acupunctura de forma aleatória, em 25 mulheres, por 12 semanas, acompanhando-as até um ano após o fim do tratamento.
Ambos os tratamentos reduziram afrontamentos, suores nocturnos, sintomas de depressão, e também melhoraram significativamente a saúde mental. Mas duas semanas após o fim do tratamento, as mulheres do grupo farmacológico tiveram mais afrontamentos, o que não aconteceu no grupo da acupunctura.
Dezoito mulheres no grupo Effexor® tiveram efeitos secundários, tais como tonturas e ansiedade, enquanto que nenhuma das mulheres do segundo grupo teve esses efeitos adversos.
Cerca de um quarto das mulheres que receberam acupunctura revelou que o seu desejo sexual aumentou. "A maioria das mulheres também relatou uma melhoria na sua energia, clareza de pensamento e sensação de bem-estar", acrescenta a equipa.
A acupunctura é um tratamento "seguro, eficaz e duradouro" para os afrontamentos e outros sintomas da menopausa, decorrentes da terapia anti-hormonal com estrogénio, em mulheres com cancro da mama, concluem.
A ténica já tem sido utilizada para tratar o sintoma na medicina tradicional chinesa."
A Organização Mundial de Saúde - OMS - indica o tratamento da acupunctura para uma variedade de doenças como:
-Doenças psicossomáticas: Angustia, depressão, ansiedade síndrome do pânico, insônia, apetite convulsivo, etc.
-Doenças ginecológicas: Dismenorréia, alterações menstruais disfuncionais, lombalgia durante a gravidez, TPM, etc.
-Na otorrinolaringologia: (ouvidos, nariz, garganta) zumbido, faringite, rinite alérgica.
-Doenças cardio respiratórias: dor no peito, palpitação, efisema, bronquite crônica.
-Na oncologia: dores associadas com câncer, mal-estar provocado pela quimioterapia.
-Dores crônicas: Tendinite (LER), distrofia simpática reflexa, fibromialgia, dor-pós-cirurgica, cefaléias, enxaquecas, neuropatia diabética.
-Na dermatologia: dermatite facial, eczema tópico.
-Doenças respiratórias: bronquite aguda, asma brônquica (especialmente em crianças e sem outras complicações).
-Perturbações gastrintestinais: gastrites agudas e crônicas, hiperacidez gástricas.
10 Comments:
Obrigado pelas notícias sempre actuais Isalenca! Um grande beijinho!
Já fiz acunpunctura, mas sinceramente não gostei. Estava sempre a contar as agulhas para ter a certeza de que as tiravam todas!!!
E sentia-me assim tipo regador, cheia de buraquinhos... Bahhhh
Não questiono os resultados, que são reconhecidos mundialmente, mas que não é simpático, não é...
Olá ;)
eu tomo o Tamoxifeno e o Effexor acunpultura nunca fiz...o Kim até tem um amigo que pratica mas nunca me deu para exprimentar!
O Dr.Pedro Choy por exemplo, é muito conhecido por praticar acunpultura e dá cursos. Aqui em Alverca tem alunos dele que agora tb dão consultas, mas pelo que me informei são caras e não comparticipadas. Á quem garanta que faz milagres as consultas!!!
Eu não sei...beijinhos
Cancro: Marcação de "colonoscopias" pelo Serviço Nacional de Saúde é "dramática" - sociedade
Lisboa, 13 Jan (Lusa) - A Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED) alertou hoje para as "grandes dificuldades" de marcar em "tempo útil" colonoscopias através do Sistema Nacional de Saúde e apelou ao Governo para "facilitar" o acesso aos exames de diagnóstico ao intestino.
"É uma situação dramática", disse à agência Lusa a presidente da SPED, na véspera da audição parlamentar da ministra da Saúde sobre "A situação da oncologia em Portugal", requerida pelo PSD.
Segundo Isabelle Cremers, os exames de diagnóstico ao intestino (colonoscopia e fibrossigmoidoscopia) são "difíceis de marcar, em tempo útil, porque há poucos sítios onde possam ser realizados".
"O que se passa é que a comparticipação não cobre os custos e, portanto, as pessoas não fazem esses exames no sector privado, mas também é muito difícil conseguir fazê-los pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS)", sustentou, lembrando que a situação é mais fácil quando os doentes têm subsistemas ou seguros de saúde.
Esta dificuldade tem sido reportada à associação de luta contra o cancro do intestino (Europacolon Portugal) pelos utentes da Linha de Apoio da associação (808 200 199)
Nos telefonemas, os utentes manifestam a dificuldade de "conseguirem ter acesso a serviços de gastroenterologia que realizem colonoscopias pelo SNS, sobretudo na área da Grande Lisboa", disse à Lusa o presidente da Europacolon.
Por esta dificuldade, os doentes com capacidade financeira recorrem ao sistema privado para fazer os exames, suportando os custos, adiantou Vítor Neves.
Não sei não, acho que se tivesse que me voluntariar para agulhas só mesmo as de tricot.
Mas conheço muitas pessoas que fizeram acupunctura por diversas razões, nomeadamente psicossomáticas, e tiveram resultados positivos.
Bjs a tds
Para complementar a informação sobre Medicina Alternativa sabe-se que em Portugal, a procura de terapias naturais intensificou-se nos últimos dez anos, levando o estado português a ponderar na elaboração de uma lei que enquadrasse as actividades das medicinas alternativas, bem como do exercício dos seus profissionais. A Lei nº 45/2003, de 22 de Agosto, faz o enquadramento base das terapêuticas não convencionais, estabelecendo as terapêuticas reconhecidas, bem como da acreditação dos seus profissionais.
A referida lei reconheceu como terapêuticas a Acupunctura, Osteopatia, Homeopatia, Naturopatia, Fitoterapia e Quiropráxia e considerou que estas terapêuticas partem de base filosófica diferente da medicina convencional aplicando processos específicos de diagnóstico e terapêuticas próprias. É ainda reconhecida autonomia técnica e deontológica aos profissionais que as praticam, sendo o Ministério da Saúde o organismo que tutela e efectua a credenciação profissional.
Olá Isalenca
Hoje por aqui está melhor, ontem foi horrivel era água por todo o lado.
Quanto á Acunpuctura, já fiz e dei-me muito bem na recuperação da quimio.
Vou perguntar ao Dr.José Choy se dá para melhorar os efeitos do Tamoxifeno.
Beijinhos
Ohhhhhhhh Mimas, com as de tricô ainda seria pior... fogo! Já viste espetar aquilo no corpinho?!!!!
ehehehhe
Eu, vendo bem, e não fosse o terror que tenho a "espetadelas" até me dava um certo jeito para o "apetite compulsivo"... mas nem o Choy me convence.
A não ser que fosse com "Chop"... eheheheheh
Bjinhos a todas e que a dor seja combatida da forma menos dolorosa e mais eficáz. Com ou sem agulhas, porque vocês são todas umas corajosas.
Oncologia Reportagem: O Alentejo em peso está todos os dias em frente ao IPO de Lisboa Por Catarina Gomes in Público
Vítor Cananão, motorista dos Bombeiros Voluntários de Alvito, costuma tentar "encher" as cerca de duas horas de viagem desde esta vila alentejana com conversa inócua, sobre o tempo - "hoje choveu o caminho todo" -, problemas da terra, coisas do trabalho que a pessoa tinha antes de adoecer. A maior parte é o que querem, que não se fale de doença, e que "o tempo até chegar a um sítio destes [Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa] passe depressa. Só um ou outro toca no assunto".
O cenário repete-se todos os dias. No parque em frente ao IPO parece estar o Alentejo em peso, ali estão estacionadas quase 20 ambulâncias de transporte de doentes: de Aljustrel, Odemira, Mértola, Campo Maior, Vila Viçosa, mas também do Algarve, da Quarteira e de Lagos. "Eu quero ir para Lagos", diz uma idosa com ar desorientado à saída, com um barrete de lã e um penso na cabeça, perante tantas carrinhas parecidas. "Está despachadinha?", pergunta o bombeiro que a transportou, encaminhando-a para o veículo.
Para ali estar a tempo do exame ao esófago marcado para as 9h da manhã as luzes na casa de Josefa Nunes, em Vila Nova da Baronia (concelho de Alvito), acenderam-se às 4h30. "Abalámos às 6h" e chegaram à hora marcada trazidos pela ambulância conduzida por Vítor Cananão. Mas acabou por ser mais o tempo de espera pelo exame (mais de duas horas de atraso) do que o do percurso desde esta vila do distrito de Beja. "A viagem custa, mas então", desabafa Josefa enquanto espera pelo marido que, desde que foi diagnosticado com cancro do esófago, em Setembro do ano passado, perdeu 27 quilos e tem que se alimentar por sonda. Josefa olha para a deslocação como uma inevitabilidade porque, para ela, "só quando a coisa é sem importância, e o tumor não é maligno, é que se fica em Beja em Évora. Se houvesse um serviço mais perto era o ideal" mas tinha que ser adequado, diz. As vindas ao IPO têm fins imprevisíveis e hoje não sabia se o marido ia ficar para ser finalmente operado. Afinal, não é desta, conta. Vão voltar ao Alentejo mas parece que "para lá o caminho se faz mais depressa, talvez porque à vinda ainda é de noite".
Fernando Santos, advogado de Mirandela, diz que tem sorte. Tem carro próprio e meios para gastar cerca de 30 euros na viagem de cerca de duas horas que faz cada vez que tem que ir ao IPO do Porto, fazendo-se acompanhar, nos dias da quimioterapia, por um familiar. Quando soube da inauguração da unidade de radioterapia de Vila Real - que fica a meia hora do local onde vive - "pus a hipótese de ser tratado lá", mas o seu oncologista do Porto disse-lhe que havia equipamento avançado mas não tinha, na altura, pessoal de saúde suficiente. Na opinião do advogado, que foi diagnosticado com cancro do pulmão em Maio de 2008 mas está em remissão, "deve-se aproximar os serviços e não concentrar", desde que funcionem em pleno.
Cristina Trafaria, de Benavente (a 60 quilómetros de Lisboa), teve a mesma sorte de Fernando mas diz falar em nome de muitos casos que conhece e em que conseguir transporte é um desgaste constante, "a juntar à doença". Sócia da Associação Amigas do Peito, de doentes com cancro da mama, conta que para que o Ministério da Saúde pague o transporte feito pelos bombeiros é preciso conseguir marcar consulta no centro de saúde e a credencial caduca no espaço de um mês. Caso o médico requisite antes o transporte por táxi, o doente tem que pagar à cabeça e só 60 dias depois é que é reembolsado, o que às vezes é difícil para "pessoas sozinhas que, por estarem de baixa, só recebem 65 por cento do ordenado".
Márcia diz;
Obrigado por mais esta informação!
Sabe,que por um bom tempo fiz acupuntura,bem antes de saber que teriao cancer de mama...fazia para a Síndrome do Pãnico e tive um ótimo e rápido resultado...gostei tanto que acabei trabalhando lá na Clínica por uns tempos (pois fiz Faculdade de fisioterapia)...recomendo!
beijins
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