‘Aliança contra o Cancro’
Oncologia: Institutos criam associação para fomentar investigação
Porto, 01 mar (Lusa) - Institutos Portugueses de Oncologia criaram hoje a associação ‘Aliança contra o Cancro’ com o objetivo de fomentar o estudo e a investigação na área oncológica.
Fundada pelas comissões coordenadoras dos três IPO’s portugueses (Porto, Coimbra e Lisboa), a associação, sem fins lucrativos, propõe-se colher recursos na sociedade e canalizá-los na íntegra para a investigação.
Aberta a todas as entidades individuais e coletivas que a ela queiram aderir, a ‘Aliança contra o Cancro’ contará com José Laranja Pontes, do IPO do Porto, para o primeiro ciclo, de três anos, de presidência rotativa.
Anualmente, será aberto concurso para projetos de investigação em oncologia avaliados por uma comissão mista.
“O Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil irá mobilizar todas as suas capacidades para que a Aliança Contra o Cancro venha a representar um modelo exemplar de mobilização e intervenção social para a descoberta de novos caminhos de cura da doença oncológica”, refere um comunicado do organismo enviado às redações.
O documento esclarece que “os três Institutos Portugueses de Oncologia representam a linha da frente da luta contra o cancro e, como tal, é seu dever não só promover o tratamento de excelência, como congregar de todas as formas a energia necessária à melhoria dos resultados”.
2 Comments:
Cancro da mama: cientistas explicam interferência do estrogénio na quimioterapia
in Portal Oncologia
Num estudo laboratorial, publicado no jornal Cancer Research, os investigadores analisaram as formas pelas quais o estrogénio pode interferir com a quimioterapia no tratamento do cancro da mama, noticia o site ScienceDaily.
O tipo mais comum de cancro da mama é o positivo para os receptores de estrogénio (ER+).
"Se um tumor é positivo para os receptores de estrogénio, é possível que a quimioterapia não seja tão eficaz quanto poderia ser", explicou um dos autores do estudo.
A identificação de uma proteína celular alternativa pode ajudar a criar tratamentos direccionados para este tipo de cancro da mama, dizem os investigadores.
"Estes resultados são encorajadores porque, a destruição eficaz das células do cancro da mama positivo para os receptores de estrogénio, é um desafio com a quimioterapia actual e, muitas vezes, estes tumores não respondem à quimioterapia padrão", explica outra investigadora da Loyola University Medical Center em Chicago.
"O nosso trabalho sugere que os agentes que activam esta proteína vão sensibilizar as células do cancro da mama ER+ para a quimioterapia comummente utilizada. Temos vindo a trabalhar para descobrir fármacos que possam activar essa proteína e destruir as células cancerígenas ER+", afirmou a cientista.
Por outro lado, “é preciso mais investigação para perceber como esta via celular poderia ser utilizada para alvejar as células do cancro da mama positivas ao estrogénio”, concluem.
Ora aí está uma iniciativa de louvar: uma aliança contra o cancro.
É preciso começar a encarar a doença com medidas excepcionais. Está a tornar-se uma epidemia.
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