Cancro da Mama no Alvo da Moda
Recebi outra mensagem da mãe do Rui : " acho que vou ter de abrir outro blog. É pena porque este já tinha muita coisa escrita e agora vou perder tudo. Enfim.Quanto à minha mãe está tudo a correr bem, já quase não produz líquido, mais uma limpeza e de certeza que está resolvido :)De resto a vida corre bem: estou (quase) de férias e aproveitado para descansar um bocadinho :)"
Campanha da Laço
Adelaide de Sousa, Astrid Werdnig, Lúcia Moniz, Paula Neves e Elsa são as famosas que este ano dão a cara pela campanha "Cancro da Mama no Alvo da Moda" - uma iniciativa que visa sensibilizar toda a comunidade para a importância da prevenção, rastreio e tratamento de um mal que atinge milhares de mulheres.
As cinco estrelas convidadas para esta acção reuniram-se no passado sábado no Jardim Botânico de Lisboa, onde posaram para o fotógrafo inglês Kenton Thatcher com as "t-shirts" da campanha 2010.As "t-shirts", que têm estampada uma versão do "alvo" original criado por Ralph Lauren para esta causa, são consideradas uma arma poderosa na divulgação do tema cancro da mama, além de permitirem uma significativa angariação de fundos. Brevemente serão colocadas á venda nas lojas Lanidor.
A Associação Laço vai promover uma campanha de sensibilização e boas práticas no cuidado do cancro da mama junto de escolas, empresas e centros de saúde. Em Abril, um grupo de 32 voluntários no Norte, Centro e Sul de Portugal vai explicar como pode chegar-se a um diagnóstico precoce essencial para o sucesso do tratamento desta doença.
O grupo de 32 voluntários - composto por enfermeiros, psicólogos, técnicos de radioterapia, médicos e fisioterapeutas - vai assim explicar os riscos que as mulheres correm com esta doença a partir dos 40/50 anos e que ainda é maior quando existem familiares de primeiro grau afectadas pela doença (irmãs, mães ou filhas).
"A acção de sensibilização também difere das idades dos interlocutores", explica Lynn Archibald, presidente da Associação Laço, em declarações ao DN. "O cancro da mama é diferente de idade para idade", explica. Esta iniciativa pretende alertar para "o número de pessoas que todos os anos morrem em Portugal", explica. "E tentar prevenir um diagnóstico tardio", concluiu.
2 Comments:
Olá Isa
boa tarde mas o Rui tem que fechar o blog pq??
É bom saber que está tudo a correr bem com a Mãe dele ;) beijinhos para os dois!
As T-shirts são giras :) beijinhos
Cem mil esperam por radioterapia no Brasil in Portal Oncologia
Cem mil pessoas com diagnóstico de cancro estão na fila de espera para receber radioterapia no Brasil, informa a Sociedade Brasileira de Radioterapia.
Quanto maior a demora para receber o tratamento, menor a eficácia da técnica no combate à doença que, no ranking de causas de morte do Brasil, está atrás apenas das doenças cardiovasculares.
O cancro da mama reúne as principais desvantagens do défice deste serviço oncológico. A utilização da radioterapia neste tipo de tumor, além de muito recomendada, segundo os especialistas, pode evitar procedimentos invasivos como a remoção total da mama, em especial quando o diagnóstico é precoce.
O Instituto Nacional do Câncer do Brasil (Inca) reconhece a deficiência da radioterapia no país e calcula que faltam 166 equipamentos para dar conta de todos os pacientes que precisam do tratamento. Existem 209 e o ideal seriam 365 aparelhos, cita o site brasileiro Último Segundo.
Só para este ano, são estimados 489 mil novos casos de cancro no Brasil e seis em cada dez destes pacientes vão acabar na fila da radioterapia. As quase 290 mil pessoas precisam de disputar os 177 serviços existentes, sendo que entram nesta conta unidades públicas e privadas. Segundo normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cada serviço só pode abrigar 600 novos pacientes, daí a falha na cobertura nacional.
Problema cresce de ano para ano
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia, Carlos Manuel Mendonça de Araujo, o défice no tratamento radioterápico arrasta-se desde 2001 e o problema é crescente de ano para ano.
Em 2008, segundo informou o Ministério da Saúde na época, eram 54 mil pessoas à espera para receber o tratamento, o que sugere um aumento de 100%.
“Não sabemos e não conseguimos contar quantos pacientes morrem sem conseguir receber radioterapia”, afirmou o presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia.
Post a Comment
<< Home